Mensagens

Opinião: A Europa não está entrando em decadência?

Ontem até hoje, o velho continente vivia/vive o pior cenário à séculos jamais visto, de migração. A situação até a actualidade continua uma dor de cabeça à Europa pois ainda não conseguiu resolver, a isso associa-se à fogueira"o problema" da saída do Reino Unido da UE, assunto do momento e que está a pôr a Europa em pânico. O que ainda não entendi de tudo isso é se os líderes da UE estão preocupados com a emite probabilidade de fragmentação da organização ou temem as consequências sócio-politicas e económicas que poderão advir da decisão do Reino Unido? Não há dúvidas que, a saida do Reino Unido se for uma solução bem sucedida,poderá servir de um exemplo a ser seguido pelos demais membros o que significaria a dissolução da UE. A verdade é uma, a população "desfavorecida" do Reino Unido,está cansada de ser "manipulada" pela UE, querem ver o seu reino livre e soberano nas suas decisões. Embora as nossas organizações tanto continental(UA) como region

Qual é o real impacto das Manifestações em Moçambique!?

Eis a questão que faço dado o incipiente impacto que as Manifestações "provocam" em Moçambique, pois no nosso contexto quando são realizados (se o assunto é de insatisfação) tem certo objectivo: pressionar de forma positiva com finalidade de provocar algum "resultado positivo". Marchar, é um hábito social existente em Moçambique que é praticado como forma de mostrar o descontentamento, de repudiar injustiças sociais, criminalidade etc. A prática intensiva desse direito constitucional foi se incrementando sobretudo quando o país viveu a intensificação da crise política-militar como culminar dos constantes e intensas ataques militares no centro do país. A situação já levou (e ainda leva) milhares de pessoas às ruas marchando em repúdio ao fenómeno que também já é de âmbito sócio-económico,pedindo o fim das hostilidades e rogando pela manutenção da paz. A prática foi extensiva durante anos e até hoje marcha se pela paz.Foram surgindo outras situações soc

O poder do tempo ou a hegemonia da nossa apatia?!!

A vida em certas vezes nos faz entender que o tempo tem um determinado poder capaz de extinguir certas vivências nossas ou pelo menos tira do centro das atenções  à maior parte do que nos passa na vida de bom ou de mal.  A realidade mostra muitas vezes que por exemplo boas coisas dificilmente esquecemos e negativas facilmente passamos ao arquivo mas, em ambas circunstâncias o tempo tem uma extrema capacidade de “congelar” essas situações com alguma facilidade quando surge novo motivo sobretudo de celebrar numa rotina normal e lógica do ciclo de vida. Não é no sentido de vida particular que trago essa reflexão apenas procurava introduzir o raciocínio invocando a evidência social clara e ilucidativa. Busco entender a razão de porquê alguns dos principais assuntos que mexem com a vida social, política e até económica do país,“desaparecem [1] ”do nosso meio sem que tenha havido o respectivo desfecho ou explicação.?! Chego a acreditar em duas hipóteses que podem explicar essa lóg

"AS VICISSITUDES DA IMPRENSA MOÇAMBICANA"!

Tem sido recorrente a discrepância enorme que existe na forma de abordagem dos principais assuntos que mexem com o país na actualidade entre a imprensa pública e a privada. No contexto em que o país tem registado com alguma preocupação situações socio-politicas pouco abonatórias ao país,a forma como esses assuntos tem sido reportados e analisados pela imprensa vezes há deixa confuso o destinatário pois este chega a não saber quem retrata a verdade... A realidade mostra que, tem sido duas perspectivas muito antagónicas que são assumidas em que por um lado a imprensa pública tenta transmitir uma simpatia que tem do governo sempre numa óptica de salvaguardar uma boa imagem e atribuir responsabilidade da situação política actual do país a Renamo e por outro a privada que  deixa transparecer uma visão mais crítica a atitude e forma de agir do governo e do seu partido, por vezes colocando esses (politicos do partido e FDS) como responsáveis pelo conflito militar e pela migração de pes

CONCILIANDO IDEIAS: Noções Básicas sobre Projectos

O QUE É UM PROJECTO q Um plano; q Uma projecção; q Um olhar que se debruça sobre o que está por vir; q Uma carta de intenções; q Um roteiro que se pretende seguir para que seja atingido um determinado fim; q É uma tentativa de antecipar e planejar o futuro, de organizá-lo e controlá-lo; q Uma actividade temporária com o objectivo de criar um produto, serviço ou resultado. TIPOLOGIAS DE PROJECTOS q   Para alguns autores , os projectos em relação a sua   tipologia variam quanto a origem , duração , modalidade de participação , âmbito , contexto , tipo de abordagem entre outros criterios de classificação . q Nesse sentido , pode -se ter projectos de Desenvolvimento (agro- pecuarios , invetimentos etc), intervenção Social, Pesquisa entre outros . CICLO DE UM PROJECTO Problema=Planificação-Controlo/monitoria-Execução-Fecho PROBLEMA Corresponde à escolha da situação-problema que constituirá o projecto a desenvo

A dicotomia entre o poder politico e a academia

Imagem
Fonte:  www.ict4dmz.org Em Moçambique está bem evidente a dicotomia que existe entre o poder politico e academia na medida em que a academia tem tido pouca expressão senão nenhuma nas grandes decisões que o poder político toma para o país. A realidade mostra que não existe um paralelismo ou existe pouca sintonia entre as duas partes. A academia vai produzindo trabalhos e estudos cientificos que muito bem mostram os caminhos que poderíam ser seguidos para resolver certos problemas mas infelizmente não tem havido um total aproveitamento pela parte de quem toma decisões em quase todas as dimensões, social,política e económica. O papel da academia torna-se diminuta enquanto não houver a valorização do que se faz e produz, e certamente quando é assim não se vê ao nivel da sociedade a importância que as instituições do ensino superior tem na vida das populações. Não se justifica por exemplo que anualmente tenhamos mesmas populações a serem afectadas de cheias

ARTIGO OPINATIVO: Um olhar preambular sobre as desigualdades regionais em Moçambique: Perspectivas e Desafio

Imagem
       Fonte: projetoamemocambique.blogspot.com Um dos assuntos que tem merecido destaque no quotidiano das  populações  mundiais e a Moçambicana  de forma  particular, é a  contribuição  dos  níveis de crescimento  económico  que uma boa parte de nações sobre tudo as emergentes da Ásia (China,  Índia, Singapura), América (Brasil), África (Moçambique, Angola) e outros tem verificado ao longo do decorrer do presente século XXI, na redução dos problemas socioeconómicos das respectivas populações. Se no passado um simples crescimento económico se pensava que implicaria desenvolvimento, na actualidade essa abordagem tem sido  frágil para explicar a crescente  diferenciação entre os ricos e pobres ou seja  há  cada vez mais aumento de  desequilíbrios  sociais e regionais no que concerne ao desenvolvimento das pessoas e dos espaços geográficos. No que tange de forma peculiar Moçambique, esse debate tem colorido o dia-a-dia da população sobretudo a urbana que tem buscado  e