Opinando: A emergência "barata" de suspostos músicos em Moçambique!
Pergunta
desta natureza, "afinal de contas, o que
é ser músico?",tem me surgido sempre que vejo infinidade de pessoas a
"assaltarem" as televisões e rádios os quais se intitulam músicos.
A
reprodução massiva de "músicos" no país, faz me raciocinar que, se
isso não significa crescimento, só pode ser vandalismo da profissão.
A
segunda hipótese (vandalismo da profissão) parece me mais adequada para
contextualizar o actual cenário em Moçambique no que concerne a música.
O
país parece ter descoberto enormes "jazigos" de talentosos na música
dado o "boom" de pessoas que sim intitulam autores dessa arte.
Boa
parte desses "artistas",são daquelas que, parece terem descoberto o
seu talento e como forma de fazer o público aperceber-se da façanha, surgem nas
televisões e rádios a cantar e até a anunciar contactos para "shows".
No
entanto, não estou contra a explosão quantitativa dos novos actores na música
mas contra o perfil,conteúdo que os supostos novos músicos nos trazem nas suas
músicas.
Não
defendo que se cante como Xidiminguane,Zena Abacar, José Mucavel etc até porque
isso não seria possível pois cada um tem seu talento, o que defendo é que se
tenha uma boa posturaao se assumir a titularidade de ser músico, que se tenha em
consideração que, o que se canta tem enorme impacto para a sociedade e que
eles, fazem parte de socializadores secundários dessa mesma sociedade.
Em
algum momento, chego a pessar que, talvez seja a pobreza que faz com que as
pessoas, vejam na música o caminho para se "desempregar".
Se
de forma mais simples "músico é aquele que sabe a arte da música...aquele
que compõe ou executa peças musicais",todos os que dizem ser músicos, será
que o são na verdade? Aqueis que tudo indica que só se sentam nos ditos
estúdios com recursos a computadores gravam as suas vozes, sem letras nenhuma
interligam palavras sem conteúdo, órfão de sentido e valor?
Talvez
seja necessário definir categorias e perfis ao nível do país de músicos
pois,parece me não sensato designar ao mesmo adjectivo aqueis que vê na
música um refúgio de pobreza,desemprego e que a todo custo querem tornar-se
músicos, com aqueis que realmente dignificam a profissão como uma área nobre
que exige talento e responsabilidade.
A
proliferação massiva de indivíduos que faz alguma coisa parecida a música, faz
confundir certas pessoas entre isso e o desenvolvimento da música no país
,quantidade não é desenvolvido.
Portanto
o que está se "proliferando" parece não o ser músicos talvez
destruidores de valores morais, da cultura do país etc ou outra coisa que não
sei o quê, talvez amadores da música.
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